Projeto VM6, uma ousadia que deu certo.

Projeto VM6 "Espero o Mar" é o primeiro projeto nesta categoria feito no Brasil.

Grupo Vale Music Promove Oficina Audiovisual.

A oficina será realizada peolo Ponto de Cultura Som das Carnaubeiras, no distrito de Flores dia 24/03 as 08:00h.

Uma ideia que virou Documentário.

Educadores e voluntários de todas as áreas da Música, viabilizam um Documentário experimental com adolescentes em Natal-RN.

Guns N' Roses homenageiam Chorão .

A banda dedica Dont Cry ao cantor Chorão.

Três elementos fundamentais formam este som.

Qualidade e innovação é o que promete o projeto "Rock Trifase". Ovelho Rock influêncido por outras Culturas musicais.

sexta-feira, 15 de março de 2013

OFICINA AUDIO VISUAL


É com enorme satisfação que a administração do grupo Vale Music, viabiliza neste dia 24 de Março, uma oficina de Audiovisual. A oficina será ministrada por Talvanes Moura, diretor do Ponto de Cultura Som das Carnaubeiras, no distrito de Flores. A ideia principal é integrar todos os membros dos grupos associados ao Vale Music a oportunidade de fazer uma oficina de Audiovisual. Na oficina será apresentada propostas para os grupos associados ao Vale Music, com a finalidade de estabelecer forças conjuntas em pro do fortalecimento da cena. A oficina conta com membros De Tabuleiro, Russas, Flores, Quixeré, Jaguaruana dentre outros distritos da Cidade de Russas. A Oficina conta com o recurso arrecadado da rifa promovida pelo grupo Vale Music e com a colaboração dos grupos associados ao Vale Music.

A OFICINA
Será abordado durante a oficina, tópicos referentes à Som, Imagem, Vídeos, Fotografia, animação, cinema  e produção musical Caseira. Os tópicos citados terão início das 08:00h as 12:00h e retomado as 13:30h as 18:00h. A oficina tem por finalidade dar apenas uma introdução do contexto Audiovisual no geral.

QUEM PODE FAZER
Qual quer pessoa poderá participar da oficina dentro de alguns critérios. A pessoa interessada em receber o certificado de participação, deverá ajudar com uma colaboração simbólica de  $ 10,00 com direito a todos ao conteúdo passado no geral. Se o participante apenas deseja fazer a oficina sem compromisso de ajuda simbólica ele pode participar sem pagar nada, mas deixando claro que não será certificado. Os colaboradores que tiverem Interesse em Almoçar, transporte  e certificação, contribuirão com a quantia de $ 20,00. Vale salientar que a oficina é gratuita para todos caso não queiram colaborar, a ajuda que pedimos é apenas para cobrir suas próprias despesas de alimentação, transporte e impressão da certificação que será feita por uma gráfica.

HORÁRIOS ASEREM CUMPRIDOS

ATENÇÃO! O HORÁRIO DE SAÍDA DA TOPIQUE SERÁ DE 07:15. 

Teremos intervalos para Dois lanches, um pela manhã e outro pela tarde.
O Almoço será as 12:00h e o retorno as atividades de 13:30h.

IMPORTANTE!
A turma não se comprometerá com falhas de ninguém.

POR FAVOR, SEJAM RESPONSÁVEIS


Administração.

TEORIA MUSICAL

Olá galera do Vale Music, estou aqui para falar um pouco sobre teoria musical e contrabaixo, a convite da administração do grupo. Fui convidado a escrever inicialmente sobre contrabaixo, mas quando pensei na serie de exercícios que poderiam ser passados, me veio à cabeça como os mesmos seriam transcritos de modo que todos os interessados chegassem a entendê-los, e a resposta que achei foi a boa e velha linguagem do musico, A Partitura.

Já a algum tempo, venho fazendo esse resumo, digamos que é o meu jeito de ver e entender a partitura e a teoria musical, (não muito diferente do convencional), mas tentei passar todo o conteúdo que já estudei da maneira mais “prática” o possível, e isso poderá ser visto mas a frente em; escalas, modos gregos, intervalos e muito mais, repito que vou começar pela partitura, pois os exemplos que escrevi estão todos escritos assim.

A partitura, é uma linguagem universal (com termos originalmente em italiano), mas todos os instrumentos tem suas particularidades, um sinal ou outro a mais, ou o mesmo sinal em partituras de instrumentos diferentes pode significar coisas diferentes. Como um bom exemplo, podemos citar as partituras de bateria, mas ai eu deixo para o nosso amigo Glêberton Freire Medeiros.

Essa é a primeira postagem de Teoria musical, espero não demorar a postar a segunda, pois será a continuidade do assunto, e quanto ao contrabaixo visaremos os estudos na sequência das postagens.



Teoria Musical


Musica é a arte dos sons e ausências de sons.

Propriedades do Som

Altura – é a propriedade do som que o define em grave ou agudo. É representado pela altura da nota no pentagrama e pela clave.
Duração – é tempo de propagação do som. Representado pelas figuras musicais.
Intensidade – é a força utilizada para a produção do som. Representado pelos sinais de dinâmica.
Timbre – é a cor do som, uma característica própria da voz ou instrumento.

O Pentagrama

O pentagrama é o conjunto de cinco linhas e quatro espaços onde se colocam as notas musicais. Conta-se as linhas de baixo para cima.




Os espaços são contados assim como as linhas.
As notas musicais podem ser escritas nas linhas e nos espaços, os quais se contam de baixo para cima.
A posição no pentagrama indica a altura da nota, quando mais alta ela estiver escrita mais aguda ela será, e mais baixa, mais grave.


Também podemos escrever notas mais agudas e mais graves do que as que ficam no pentagrama, com a ajuda das linhas suplementares.
As que ficam acima da pauta, são chamadas linhas suplementares superiores e se contam de baixo para cima. Primeira linha suplementar superior, segunda linha suplementar...
As que ficam abaixo da pauta, são chamadas linhas suplementares inferiores e se contam de cima para baixo. Primeira linha suplementar inferior...

A contagem dos espaços é igual a das linhas.


Figuras musicais e pausas

As figuras são usadas para definir a duração das notas no pentagrama.
As pausas são a ausência de som. O silencio deverá durar o valor da figura da pausa.
As figuras usadas atualmente são:

 
* O numero representativo é o numero das figuras em relação à semibreve. (Muito importante no estudo de compasso).

A posição da haste da nota ao chegar na 3ª linha se escreve para cima ou para baixo, tendo como base à nota anterior.
Do segundo espaço para baixo, a haste se escreve para cima, e do terceiro espaço para cima coloca-se a haste para baixo.

Claves

 Clave é o sinal usado para dar nome às notas no pentagrama.

Existem três claves: Sol, Fá e Dó.

* Clave de Sol pode ser utilizada na primeira linha ou na segunda (mais usada).

A clave de sol é utilizada para instrumentos de som médio-agudo, como violão, flautas, violinos, saxofone, trompete... Vozes humanas; soprano e contralto.

* Clave de pode ser utilizada na terceira, quarta (mais usada) e quinta linha.
A clave de fá utilizada para instrumentos de som grave, como fagote, flauta baixo, trombone, contrabaixo... Vozes humanas; Baixo.

* Clave de pode ser utilizada na primeira, segunda, terceira (mais usada) e quarta linha.
A clave de Dó é mais utilizada para a viola e voz humana; meio-soprano.
Seu uso não é igual as demais claves, pois seu som não se define em grave ou agudo, mas sim médio.


A Colcheia:
Notas com colchete costuma ser ligadas da seguinte forma:

Outro exemplo:
As figuras foram unidas formando um tempo cada combinação;

- Sinais de aumento e diminuição de tempo


Existem quatro maneiras de aumentar o valor da nota (ligadura, ponto de aumento, duplo ponto de aumento e fermata) e uma de diminuir (ponto de diminuição ou staccato).

- Ligadura é uma linha curva, que liga duas notas (na mesma altura) somando os seus valores. Obs.: Pausas não se ligam.
- Ponto de aumento, é um ponto colocado na frente da nota fazendo com que seu valor aumente a metade. Pode ser utilizado também em pausas.
- Duplo ponto de aumento são dois pontos colocados a frente da nota, aumentando assim ¾ de seu valor total. O primeiro ponto aumenta metade na primeira nota, o segundo aumenta metade do primeiro ponto.
- Fermata é um sinal utilizado em cima da nota ou pausa para dar uma pequena “parada” na musica (sustenta a nota ou pausa aproximadamente o dobro de seu valor ou até que o regente ordene). Pode também ser colocada em cima do compasso, a musica tem uma interrupção entre os dois, e volta no compasso seguinte.
- Ponto de diminuição, ou Staccato, é um ponto colocado em cima ou embaixo da nota, e diminui metade de seu valor. Não é usado em pausas.


Valor Simples: Nota sem ponto de aumento.
Valor Composto: Nota com ponto de aumento.


E ate aqui vimos:

·       Propriedades do som
·       O Pentagrama
·       Figuras musicais e pausas
·       A Clave
·       A Colcheia
·       Sinais de aumento e diminuição de tempo

Ainda veremos:

- Compassos
- Formula de compassos
- Dicas de grafia e muito mais.    

Espero que tenham gostado dessa primeira parte galera, novas coisas interessantes estão por vim!


Por, Nidson Rameri G. Nogueira.

COMPASSO

Olá galera do Grupo Vale Music, como prometido, a continuação da postagem sobre Teoria Musical, espero que tenham aproveitado o material desde o inicio, e bom estudo a todos. Lembrando que qualquer duvida, podem comunicar no Fórum do blog, ou deixar como comentário, assim todos veem a duvida e a resposta, se eu puder ajudar claro.


Compasso é a divisão da música em partes iguais ou diferentes. Os compassos são separados por uma barra, chamada barra de compasso.

 
Usa-se a barra dupla para separar a musica em partes, ou indicar modulações.  

Para indicar que a musica chegou ao final, escreve-se uma barra dupla com a segunda linha mais grossa.
Tempos

Compasso com 2 tempos: Binário
Compasso com 3 tempos: Ternário
Compasso com 4 tempos: Quaternário

De acordo com a sua acentuação, os tempos são chamados de fortes ou fracos.
O primeiro tempo de cada compasso é tradicionalmente forte, os outros são fracos ou meio-fortes.

Compasso Binário: 1º tempo forte, 2º tempo fraco:


Compasso Ternário: 1º tempo forte, 2º tempo fraco, 3º tempo fraco:

Compasso Quaternário: 1º tempo forte, 2º tempo fraco, 3º tempo forte, 4º tempo fraco.

Cada tempo se divide, formando ainda partes fortes e fracas.

Anacruze é quando a musica começa antes do primeiro tempo forte. Quando a melodia começa e depois há a entrada da harmonia.

Fórmula de compasso
Dois números que indicam a unidade de tempo e a quantidade de tempos no compasso.

Definições:
Unidade de tempo: é a figura que representa um tempo dentro do compasso. Todas as notas podem ser usadas como unidade de tempo, as mais usadas são a semínima e a colcheia.
Unidade de compasso: é a figura que preenche todo o compasso.

Compasso simples: compasso em que a unidade de tempo é um valor simples.
Compasso composto: compasso em que a unidade de tempo é um valor composto.

Como vimos, cada nota tem seu numero representativo, o denominador 4, como mostra a próxima figura, nos mostra que a unidade de tempo é a  semínima, já o numerador também 4, representa a quantidade de semínimas (no caso) que caberão dentro de um compasso.

A unidade de compasso é a semibreve, pois ela preencheria perfeitamente o compasso:

Outro Exemplo:

Aqui o formula de compasso é ¾. Então a unidade de tempo ainda é a semínima, pelo denominador 4, e essa semínima vai poder se repetir 3 vezes, pelo numerador 3. A unidade de compasso é uma mínima com ponto de aumento.

Para se “achar” o compasso composto multiplica-se o numerador por 3, e o denominador por 2. Então, o compasso 2/4 é simples, tem a semínima como unidade de tempo, multiplicando; 6/8  vem a ser um compasso composto, veja a seguir:

Formula de compasso: 6/8. Compasso composto, então a unidade de compasso é...

Uma semínima pontuada!
Em cada tempo do compasso 2/4 cabe duas colcheias, já no 6/8 cabem três por isso a unidade de compasso é um valor composto.

No compasso simples o numero superior é 2, 3, 4, 5 ou 7.
No compasso composto o numero superior é 6, 9, 12, 15 ou 21.

Compassos Correspondentes

São os compassos simples e composto, sendo o primeiro a unidade de tempo simples e o segundo a unidade de tempo composto, e o mesmo numero de tempos.
Podemos pegar o compasso 2/4 (simples) e 6/8 (composto). Ambos tem dois tempos, e a mesma unidade de tempo, semínima.
Se o compasso for simples, o denominador é a unidade de tempo e o numerador a quantidade de tempos (como já visto).
Se o compasso for composto, primeiro ache-se seu correspondente simples, então o composto terá o mesmo numero de tempo e a mesma unidade de tempo, só que pontuada! Exemplo: Compasso 9/8:



 Por, Nidson Rameri G. Nogueira.