Compositor e brilhante instrumentista italiano nascido em Gênova, considerado o maior virtuose do violino de todos os tempos. Filho de Antonio Paganini, um encaixotador no porto da cidade e violinista amador, logo cedo foi colocado para tomar lições de violino com Giovanni Servetto e depois com Giacomo Costa. Com oito anos já tocava rotineiramente em igrejas e compôs uma sonata para violino. Sua dedicação constante aos estudos e a prática lhe deu grande habilidade com o violino. Aos 13 anos executou algumas variações sobre La Carmagnola, uma música muito popular na época, o que lhe rendeu muitos aplausos. Depois realizou sua primeira turnê por várias cidades da Lombardia (1797), começando a consolidar a fama que o acompanharia pelo resto da vida. Aos 19 iniciou a composição dos 24 capricci (1801-1807) para violino solo, transcritos para piano e orquestra por Brahms e Liszt. Foi diretor musical na corte de Maria Anna Elisa Bacciocchi, princesa de Lucca e começou a fazer excursões pela Itália (1813), onde sua forma de interpretar atraiu a atenção de todo o público adepto. Com grande habilidade e capacidade de improvisação, revolucionou a técnica dos instrumentos de arco e tornou-se um grande ídolo popular. Elevou o violino ao nível de importância do piano, para o qual se compunha a maior parte das peças solo de sua época. Foi um dos criadores da estética musical romântica e enriqueceu em negócios ligados a concertos públicos. Estabeleceu-se em Viena (1828), onde conheceu Chopin e, em Paris, conheceu Liszt que ficou fascinado por sua técnica, o mesmo acontecendo com Schumann. Fez muito sucesso em uma temporada por Paris e Londres (1831) e passou a morar em Paris (1833) onde construiu o Cassino Paganini, um empreendimento que não teve sucesso e perdeu parte da fortuna, com essa falência. Neste período (1833-1836) também dirigiu a orquestra do ducado de Parma, Itália. Morreu em Nice, França, e sua composição mais conhecida é o Moto perpétuo: allegro de concerto para violino e orquestra. Entre suas composições estavam concertos, caprichos e música de câmara, muitas delas nunca inéditas, destacando-se seis concertos para violino, 12 sonatas para violino e violão e seis quartetos de corda. Em suas exibições costumava fazer exercícios espetaculares e quase inacreditáveis como interpretar obras de grande dificuldade unicamente com uma das quatro cordas do violino, e continuar tocando a duas ou três vozes, de forma que pareciam sons de vários violinos.
Fonte:
http://www.netsaber.com.br/biografias/ver_biografia_c_2824.html
Por, Daniel Dank
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